Hoje não pude ir ao encontro
da gurizada, pois a gripe encontrou meu endereço e me fez companhia durante
todo final de semana. Não curti, mas beleza!
Mas eu sei que hoje foi dia de histórias, de índio e de teatro.
A Carol contou para as crianças a lenda da Mani, que é mais ou menos assim:
De acordo com a
lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina
era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda
tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde
passava.
Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé
foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida
indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.
Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca,
pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais
regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas
lágrimas.
Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja
raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em
homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta.
Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida
(cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da
indiazinha morta) e oca (habitação indígena).
(Dani)